O bebê cuco
tem a cuca fresca,
Mas todo dia cuca,
Feito um relógio trombeta.
Anuncia sobre nossas cabeças,
No andar de cima
que é zero hora.
O bebê da cuca fresca,
que chora à zero hora
Seu badalo cotidiano
Com seu ponteiro infalível
Um choro da meia noite.
E talvez seja um choro de alegria,
De quem passou o dia distante
dos peitos quentes da mãe
da voz dengosa do pai.
Porque de dia é só silêncio
e não tem cuco na nossa cuca
feito essa melodia da meia noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário