E de repente você começa a enxergar tantas coincidências, que você não sabe se é a vida te dando respostas ou se são seus olhos que querem encontrar seus sonhos. Os mesmos nomes, a mesma cidade. E eu sou só eu só. Mas posso ser vários. Nesse redemoinho aleatório existe a dança do acaso, ou a liberdade da improvisação é sempre feita por movimentos intencionais, mesmo que descompromissados? O cenário muda, as pessoas mudam, a música muda, a dança é outra. A gente sempre sente saudade do que foi bom. Mas continua vagando e tocando na mão de outras pessoas. Continua. Muda. Volta. Segue de novo. Mas nada é igual, quando sua mente e sua alma estão abertas ao novo. Seguir ou insistir? Já busquei essa resposta. Mas ela não tem o menor sentido, porque se ainda existir música, se ainda existir dança, significa que você pode ser e fazer o que quiser. Daí, seguir ou insistir será apenas um passo, um rodopio, galeio, salto, um trocar de mãos. E o acaso ou intenção se tornam apenas movimento e não condição. Nem tudo vai precisar de resposta quando o sentir e o fazer forem como a música que te inspira. E não o teu destino ou as tuas certezas.
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