"Olhares, franzir de testas, consentimentos tácitos, o gesto de segurar o riso colocando a mão em frente a boca, pequenos detalhes que nos tornam tão parecidos. Gestos que podem passar despercebidos para diversas pessoas, mas que temos consciência de que dizem muito sobre nós. As pessoas se distanciam e se aproximam a partir deles, neles estão inscritos nossa idiossincrasia. Detalhes que nos fazem únicos. No nosso caso, eles demonstram o quanto nós dois somos tão semelhantes. Compartilhamos a mesma emoção quando sentimos o cheiro do café sendo coado, indizível, inclassificável. Nos sentimos extensão da chuva quando ela cai, como se ela viesse beijar nosso corpo sutilmente. Sensações e emoções acumuladas no decorrer da vida, caminhos - tão distantes - eivados de múltiplas experiências subjetivas.
Duas vidas que não foram fáceis, mas que foram leves o suficiente para que não perdêssemos a gentileza, nem a generosidade. Duas crianças, brincando de ser adultos com muita seriedade, mas que se entregam aos rodopios e aos passos, volteando com graça num eterno pique esconde". (Amanda G. Pereira)
Querida amiga, obrigado pelos momentos que compartilhamos juntos, pelas risadas, pelos desabafos, pelas incerteza, por tudo mais que dois amigos possam compartilhar. Espero que nossa amizade seja sempre uma força motivadora de carinho, afeto e compreensão, por mais que seja difícil entender o ser humano e sua fraquezas, medos e caretices. Te amo muito viu.
Lele
Bacana Lelê! O texto, a foto... tudo. Um grande abraço, sempre!
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