Nessa relação meio atemporal, onde presente e futuro
se misturam, onde desejo e descoberta se chocam e se envolvem, estamos nós,
perdidos de nós mesmos num encontro desencontro, eterno e furtivo. Doce e
deserto, cheio e vazio. Montanha e planície, céu e mar, onde o encontro se faz
despertar, e o acordar é luz que mergulha entre as folhas das árvores. És tu.
Sou eu. Pelas ladeiras e batuques, carnavais e casarões. Tu és. Eu Sou. Somos
nós. Achados, perdidos e amantes.
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